Tecnologia: RR - Roundup Ready
Visando um manejo mais eficiente das plantas daninhas que afetam a cultura, a soja RR possui um evento transgênico que a confere tolerância ao herbicida glifosato, o qual é um herbicida pós-emergente, aplicado em pré e pós-plantio, não seletivo, de amplo espectro de controle de plantas daninhas, com ação sistêmica.
Entretanto, quando essa tecnologia foi disponibilizada no mercado, houve um uso massivo do produto, onde o produtor acabou se acomodando a esse sistema. Com isso, essas aplicações repetidas do mesmo produto foram selecionando as plantas resistentes. Em decorrência disso, ao longo dos anos vimos áreas cheias de plantas daninhas que desenvolveram resistência a esse produto.
Portanto, torna-se necessário utilizar herbicidas de outros ingredientes ativos e mecanismos de ação e também optar pelo uso de produtos pré-emergentes, visando um controle mais eficiente de plantas daninhas.
Tecnologia: Intacta RR2 PRO
Cultivares dessa tecnologia proporcionam aos agricultores um potencial aumento de produtividade, pois, como sabemos, plantas daninhas e lagartas podem impactar muito a produtividade da cultura da soja. Pensando nisso, essa tecnologia traz consigo além da tolerância ao herbicida glifosato (aplicação pré e pós-plantio), a presença da proteína BT Cry1Ac, a qual confere proteção contra as principais lagartas da soja, como a lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens); lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis); lagarta-das-maçãs (Chloridea virescens) e a broca-das-axilas (Crocidosema aporema).
Entretanto, a proteção pode variar dependendo da espécie e do nível de infestação na cultura e, por isso, o agricultor deve realizar o monitoramento constante e utilizar as medidas adicionais do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Além disso, é preciso ressaltar a importância do monitoramento e controle das outras espécies de lagartas que afetam a cultura, uma vez que estas podem acabar se desenvolvendo e causando danos.
Ainda, para preservar os benefícios dessa tecnologia, é fundamental que sejam empregadas as áreas de refúgio estruturado (20% da área, respeitando uma distância máxima de 800 metros das áreas com soja Intacta RR2 PRO), pois este ajuda a retardar a seleção de insetos resistentes.
Dessa forma, preconiza-se o melhor manejo de pragas e plantas daninhas, visando o aumento da produtividade e rentabilidade da lavoura de soja.
Tecnologia: Intacta 2 Xtend
Essa tecnologia traz consigo além da proteção contra as lagartas do escopo da soja Intacta RR2 PRO, a presença das proteínas BTs Cry1A.105 e Cry2Ab2, as quais conferem proteção contra lagartas dos gêneros Helicoverpa e Spodoptera, como a Helicoverpa armígera e a lagarta da vagem (Spodoptera cosmioides).
Dessa forma, cabe salientar a importância da utilização das áreas de refúgio estruturado (20% da área), a fim de preservar essa tecnologia. Para isso, podem ser utilizadas cultivares de soja Intacta Xtend que, diferente da Intacta 2 Xtend, não possuem as proteínas Bt, não conferindo assim resistência a lagartas e podendo ser empregadas em áreas de refúgio. Lembrando que as cultivares Intacta Xtend também são tolerantes aos herbicidas glifosato e dicamba.
Somado a isso, a Intacta 2 Xtend evoluiu também na questão da tolerância aos herbicidas, tendo tolerância ao glifosato e também ao dicamba, o qual é um herbicida com alvo de controle para folha larga, pertencendo ao mecanismo de ação das auxinas sintéticas e que deve ser utilizado em pré-plantio. Possui destaque no controle de buva (Conyza spp.), corda-de-viola (Ipomoea purpúrea), caruru (Amaranthus viridis) e picão-preto (Bidens pilosa).
Dessa forma, os produtos compatíveis com a plataforma são o Xtendicam e Atectra (Dicamba DGA); Xtend Protect (redutor de volatilidade e deriva); RoundUp Transorb R e Xeque Mate (Glifosato Potássico).
Com o advento dessa nova tecnologia, a preocupação com a tecnologia e qualidade de aplicação acaba aumentando, uma vez que estes produtos, quando não aplicados de forma correta, podem causar danos em áreas próximas. Dessa forma, é necessário ressaltar a importância de consultar na bula fatores importantes sobre a tecnologia de aplicação. Além disso, todos os operadores de pulverização deverão estar treinados sobre a segurança na aplicação do dicamba.
Portanto, com relação às pontas de aplicação, a recomendação é optar por opções como a Ultra Low-drift (ULD Max), pois é a ponta ideal para situações onde o controle da deriva é fundamental. Produz gotas grandes com ar, reduzindo assim a deriva.
Além disso, outra opção é a Magno Ultra Grossa (MUG), que se caracteriza por produzir gotas ultra grossas, com indução de ar, o que diminui drasticamente o potencial de deriva, permite posicionar todas para frente ou para trás ou de forma intercalada na barra, trabalhando como leque duplo e é ideal para áreas próximas a culturas sensíveis.
Ainda, também pode ser utilizada a TeeJet Turbo Induction (TTI), a qual possui sistema de indução de ar que gera gotas maiores, cheias de ar, que são produzidas pelo sistema venturi, resultando em menos deriva e maior cobertura no momento em que a gota se encontra com o alvo, uma vez que ela estoura dividindo-se em gotículas, ou seja, aumentando a área de cobertura.
Assim, a utilização de pontas de pulverização com indução de ar faz com que o risco de deriva seja menor, pois faz com que as gotas fiquem maiores, reduzindo a deriva e melhorando a qualidade da aplicação.
Nesse caso, recomenda-se que o volume de calda deve estar entre 100 a 150 l/ha e a velocidade de aplicação não superar 25km/h. Além disso, a altura de barra não deve ser superior a 50 cm do alvo e o tamanho das plantas daninhas não deve ultrapassar 10cm de altura. Devem ser evitadas aplicações com umidade relativa inferior a 55 % e temperatura ambiente maior do que 30 °C.
O ideal é que as aplicações sejam realizadas com velocidade média do vento entre 3km/h e 10km/h. Outro ponto importante é evitar os horários sem vento, característicos das situações de inversão térmica e correntes convectivas, que podem ocasionar deriva.
Outro cuidado que deve ser tomado com a aplicação desse tipo de herbicida é com relação à direção do vento no momento da operação, sendo que a aplicação deve ser interrompida caso o vento esteja soprando na direção das culturas sensíveis. Deve-se respeitar a distância mínima de 50m sem aplicação entre a área aplicada e a cultura sensível.
Além disso, é preciso ter cuidado com a limpeza do pulverizador, utilizando o processo de tríplice lavagem.
Dessa forma, os responsáveis pelas aplicações podem evitar muitos incidentes apenas utilizando o bom senso e a cautela ao realizar as aplicações, sempre seguindo as recomendações das bulas.
Tecnologia: Enlist E3®
Enlist combina genética de alta produtividade com a possibilidade de manejo de plantas daninhas em pré e pós emergência, utilizando os novos herbicidas a base de 2,4-D sal colina (ENLIST COLEX-D e ENLIST DUO COLEX-D), além do Glifosato e Glufosinato de amônio.
Com o advento dessa nova tecnologia, a preocupação com a tecnologia e qualidade de aplicação acaba aumentando, uma vez que estes produtos, quando não aplicados de forma correta, podem causar danos em áreas próximas. Dessa forma, é necessário ressaltar a importância de consultar na bula fatores importantes sobre a tecnologia de aplicação. Além disso, todos os operadores de pulverização deverão estar treinados sobre a segurança na aplicação desses produtos.
Portanto, com relação às pontas de aplicação, a recomendação é optar por opções como a Ultra Low-drift (ULD Max), pois é a ponta ideal para situações onde o controle da deriva é fundamental. Produz gotas grandes com ar, reduzindo assim a deriva.
Além disso, outra opção é a Magno Ultra Grossa (MUG), que se caracteriza por produzir gotas ultra grossas, com indução de ar, o que diminui drasticamente o potencial de deriva, permite posicionar todas para frente ou para trás ou de forma intercalada na barra, trabalhando como leque duplo e é ideal para áreas próximas a culturas sensíveis.
Ainda, também pode ser utilizada a TeeJet Turbo Induction (TTI), a qual possui sistema de indução de ar que gera gotas maiores, cheias de ar, que são produzidas pelo sistema venturi, resultando em menos deriva e maior cobertura no momento em que a gota se encontra com o alvo, uma vez que ela estoura dividindo-se em gotículas, ou seja, aumentando a área de cobertura.
Assim, a utilização de pontas de pulverização com indução de ar faz com que o risco de deriva seja menor, pois faz com que as gotas fiquem maiores, reduzindo a deriva e melhorando a qualidade da aplicação.
Nesse caso, recomenda-se que o volume de calda deve estar entre 100 a 150 l/ha e a velocidade de aplicação não superar 25km/h. Além disso, a altura de barra não deve ser superior a 50 cm do alvo e o tamanho das plantas daninhas não deve ultrapassar 10cm de altura. Devem ser evitadas aplicações com umidade relativa inferior a 55 % e temperatura ambiente maior do que 30 °C.
O ideal é que as aplicações sejam realizadas com velocidade média do vento entre 3km/h e 10km/h. Outro ponto importante é evitar os horários sem vento, característicos das situações de inversão térmica e correntes convectivas, que podem ocasionar deriva.
Outro cuidado que deve ser tomado com a aplicação desse tipo de herbicida é com relação à direção do vento no momento da operação, sendo que a aplicação deve ser interrompida caso o vento esteja soprando na direção das culturas sensíveis. Deve-se respeitar a distância mínima de 50m sem aplicação entre a área aplicada e a cultura sensível.
Além disso, é preciso ter cuidado com a limpeza do pulverizador, utilizando o processo de tríplice lavagem.
Dessa forma, os responsáveis pelas aplicações podem evitar muitos incidentes apenas utilizando o bom senso e a cautela ao realizar as aplicações, sempre seguindo as recomendações das bulas.
Ambas tecnologias requerem uma maior atenção no momento de aplicação, com maior observação dos fatores climáticos e tecnologia de aplicação para mitigar riscos de deriva.
Tecnologia: Conkesta E3®
Alia a tolerância aos herbicidas Enlist® Colex-D® (que uniu o herbicida 2,4-D sal colina, de ultrabaixa volatilidade, com uma tecnologia de formulação que reduz significativamente o risco de deriva nas aplicações), glifosato e glufosinato de amônia, com a presença de duas proteínas Bts (Cry 1F e Cry1Ac), as quais conferem proteção à lavoura contra as principais lagartas que atacam a cultura.
Apresenta proteção contra a lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), lagarta-das-maçãs (Chloridea virescens), lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armígera).
Possui proteção moderada para lagarta-preta (Spodoptera cosmioides) e lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania).
Cabe ressaltar que, para a tecnologia Bt, é fundamental a adoção de áreas de refúgio, isto é, extensões de lavoura que não possuem essa tecnologia. Essas áreas servem como fornecedoras de insetos suscetíveis, a fim de retardar a evolução da resistência, mantendo assim as Boas Práticas Agrícolas. Para isso, podem ser utilizadas cultivares de soja Enlist E3® (sem Bt).
Com o advento dessa nova tecnologia, a preocupação com a tecnologia e qualidade de aplicação acaba aumentando, uma vez que estes produtos, quando não aplicados de forma correta, podem causar danos em áreas próximas. Dessa forma, é necessário ressaltar a importância de consultar na bula fatores importantes sobre a tecnologia de aplicação. Além disso, todos os operadores de pulverização deverão estar treinados sobre a segurança na aplicação desses produtos.
Portanto, com relação às pontas de aplicação, a recomendação é optar por opções como a Ultra Low-drift (ULD Max), pois é a ponta ideal para situações onde o controle da deriva é fundamental. Produz gotas grandes com ar, reduzindo assim a deriva.
Além disso, outra opção é a Magno Ultra Grossa (MUG), que se caracteriza por produzir gotas ultra grossas, com indução de ar, o que diminui drasticamente o potencial de deriva, permite posicionar todas para frente ou para trás ou de forma intercalada na barra, trabalhando como leque duplo e é ideal para áreas próximas a culturas sensíveis.
Ainda, também pode ser utilizada a TeeJet Turbo Induction (TTI), a qual possui sistema de indução de ar que gera gotas maiores, cheias de ar, que são produzidas pelo sistema venturi, resultando em menos deriva e maior cobertura no momento em que a gota se encontra com o alvo, uma vez que ela estoura dividindo-se em gotículas, ou seja, aumentando a área de cobertura.
Assim, a utilização de pontas de pulverização com indução de ar faz com que o risco de deriva seja menor, pois faz com que as gotas fiquem maiores, reduzindo a deriva e melhorando a qualidade da aplicação.
Nesse caso, recomenda-se que o volume de calda deve estar entre 100 a 150 l/ha e a velocidade de aplicação não superar 25km/h. Além disso, a altura de barra não deve ser superior a 50 cm do alvo e o tamanho das plantas daninhas não deve ultrapassar 10cm de altura. Devem ser evitadas aplicações com umidade relativa inferior a 55 % e temperatura ambiente maior do que 30 °C. O ideal é que as aplicações sejam realizadas com velocidade média do vento entre 3km/h e 10km/h. Outro ponto importante é evitar os horários sem vento, característicos das situações de inversão térmica e correntes convectivas, que podem ocasionar deriva.
Outro cuidado que deve ser tomado com a aplicação desse tipo de herbicida é com relação à direção do vento no momento da operação, sendo que a aplicação deve ser interrompida caso o vento esteja soprando na direção das culturas sensíveis. Deve-se respeitar a distância mínima de 50m sem aplicação entre a área aplicada e a cultura sensível.
Além disso, é preciso ter cuidado com a limpeza do pulverizador, utilizando o processo de tríplice lavagem.
Dessa forma, os responsáveis pelas aplicações podem evitar muitos incidentes apenas utilizando o bom senso e a cautela ao realizar as aplicações, sempre seguindo as recomendações das bulas.
Nossas sementes são produzidas em áreas de rotação de culturas e plantio direto há mais de 30 anos.
Buscando a otimização dos resultados e a qualidade garantida, todo ano realizamos Strip Tests de soja e milho para observar o potencial produtivo.
Logo após, divulgamos para conhecimento quais são os melhores materiais/variedades para a propriedade e região estudada.
Além disso, aqui na Sementes Com Vigor, fazemos monitoramento de ferrugem em todas as
nossas lavouras, com coleta de folhas e análise em laboratórios especiais.
Isso faz com que o controle de ferrugem seja bastante eficiente e faz também com que o manejo
integrado de doenças seja mais racional.
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